Fachin debate inverdades contra o sistema eletrônico de voto

 O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Edson Fachin, chamou a atenção dos cidadãos a se mobilizar a favor do diálogo democrático, baseado na verdade, nas eleições de 2022, que ocorrem dia 02 de Outubro.

“Em meio a um debate desvirtuado e a um clima comunicativo adoecido, recusemos a cólera. Vamos promover diálogos racionais e ponderados, e propiciar que todos os candidatos possam apresentar as suas ideias”, disse o ministro.

Fachin se pronunciou durante a solenidade de lançamento da “Campanha de combate à desinformação”, organizada pela Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR) nesta segunda-feira (18). No evento, o termo de adesão ao Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação do TSE, que possui mais de 150 parcerias, foi assinado pelo ministro.

O ministro também fez elogios à ação da campanha da OAB paranaense. “Ela desafia a era da pós-verdade, em que se atenuou a aprovação social das mentiras e são encetadas cruzadas ficcionais, que disputam o canteiro da verdade, que dificultam a paz, que promovem a intolerância e corroem os consensos”, complementou ele.

A desinformação só se combate com a verdade

Para Fachin, combater a desinformação é de extrema importância para defender a democracia e ainda salientou que, para garantir o o às informações genuínas e de qualidade, é necessário combater o contraditório usando a verdade.

Fachin salientou que a Justiça eleitoral está pronta para organizar as eleições gerais de 2022 de maneira limpa, transparente e auditável. “Como o faz há 90 anos. Como fez nestas nove décadas. E como tem feito em 26 anos de forma eletrônica de votação”, ressaltou o ministro

Notícias falsas

Segundo o ministro, o debate eleitoral de 2022 está sendo “achatado por narrativas nocivas que tensionam o espaço social, projetando uma teia de rumores descabidos, que buscam, sem muito disfarce, diluir a própria República e a constitucionalidade”.

A divulgação de notícias falsas é realizada com o intuito de criar um estado artificial de ânimos na população brasileira, que conceitua o processo democrático, as instituições de Estado e o estado democrático de Direito como um problema,segundo Fachin.

Uma das inverdades citadas pelo ministro, foi um suposto ataque hacker contra o Tribunal Superior Eleitoral no ano de 2018, que teria sido responsável por manipular os resultados das eleições. Fachin apontou que a notícia é mentirosa de forma determinante.

Segundo ele, o ataque que está sendo investigado pelas autoridades, não foi responsável por qualquer risco à integridade do pleito naquele ano. “Até porque o código-fonte dos programas utilizados naquela e em todas as eleições a por sucessivas verificações e testes”, informou Fachin.

Segurança do sistema eletrônico de voto

O código-fonte pode ser ado por todos, todo o tempo. Possuem o ao código, os partidos políticos, à OAB, à Polícia Federal e demais entidades. “Portanto, dizer-se que um hacker teve o ao código-fonte é como arrombar uma porta aberta”, disse Fachin.

O ministro também ressaltou que há diversas chaves criptográficas que protegem o sistema eletrônico de voto e que as urnas eletrônicas não se conectam com a internet, o que é mais um método de seguança. Todos esses elementos resultam na impossibilidade de fraude nos resultados das eleições.

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