A urna eletrônica é segura? Confira:

Saiba quais os procedimentos de segurança são usados pelo TSE para garantir a segurança e autenticidadedas das urnas eletrônicas para as eleições de 2022.

Por: Amanda Melo

Segurança da Urna Eletrônica
Segurança da Urna Eletrônica

Ano após ano, a mesma dúvida sempre aparece entre os eleitores: A urna eletrônica é segura?

Em meados das eleições de 2022, toda a teoria conspiratória de supostas fraudes surgem diariamente. O que muitos não sabem, é que o Tribunal Superior Eleitoral – TSE, trabalha de forma transparente e eficiente, disponibilizando assim a qualidade e sucesso desse trabalho que pode ser conferido pelo eleitor ao final do pleito.

Testes Públicos de Segurança

A fim de garantir a integridade, autenticidade e sigilo da urna eletrônica, a Justiça Eleitoral usa os mais modernos mecanismos de segurança existentes, os quais já foram usados em 2009 e 2012, por meio de Testes Públicos de Segurança.

Os investigadores escolhidos para participar dos testes, ganham o aos componentes internos e externos do sistema eletrônico de votação, tais como aqueles usados para a geração de mídias, lacrados em cerimônia pública, incluindo o hardware da urna e seus softwares embarcados.

Em todos os Testes Públicos de Segurança realizados, nenhuma tentativa de adulteração dos sistemas ou dos resultados da votação teve êxito.

Auditoria e verificação

Além dos Testes Públicos de Segurança, o TSE também utiliza outras ferramentas de auditoria e verificação que estão disponíveis a serem realizadas por candidatos e coligações, pelo Ministério Público (MP), pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo próprio eleitor. Confira alguns deles:

Cerimônia de votação paralela – Esta ferramenta pode ser acompanhada pelo eleitor, na véspera do pleito, em audiência pública. Nela, são sorteadas urnas que já se encontram instaladas nos locais de votação, para que sejam conduzidas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e sejam substituídas por outras programadas com  o mesmo procedimento das originais.

O próximo o, é disponibilizar as urnas sorteadas à votação, nas mesmas condições em que ocorreria na seção eleitoral, mas registrando em paralelo o resultado dos votos depositados na urna eletrônica. Antes de votar na urna, o voto é descrito em papel e todo este processo é registrado em vídeo. Ao final do pleito, no mesmo horário em que se encerra a votação, é realizada a apuração das cédulas de papel em comparação com o resultado do boletim de urna.  Esse procedimento também é realizado em audiência pública, podendo assim, sem acompanhado pelo eleitor.

Conferência do boletim de urna – Ao final de todo pleito, o boletim que é um extrato de apuração dos votos de uma seção, é disponibilizado e torna-se um documento público. A conferência do resultado de cada seção eleitoral ou a conferência do resultado da totalização final podem ser confrontadas com aquele boletim publicado na internet pelo TSE.

Criptografia, digital e resumo digital – O que há de mais moderno referente a estas tecnologias é utilizado com o intuito de garantir a segurança das urnas eletrônicas. Toda essa tecnologia é utilizada pelo hardware e pelo software da urna, criado pelo TSE, gerado durante a Cerimônia de Lacração dos Sistemas Eleitorais e podendo ser executado em qualquer urna certificada pela Justiça Eleitoral.  A tentativa de executar o software não autorizado pela JE em uma urna eletrônica ou executar um software oficial em um hardware não certificado, resulta no bloqueio de funcionamento e cancelamento da execução do aplicativo.

Caso haja qualquer suspeita referente à autenticidade do software da urna eletrônica, as s digitais e os resumos digitais, que são geradas para os softwares produzidos durante a Cerimônia de Lacração dos Sistemas Eleitorais, podem ser averiguados e validados por aplicativos desenvolvidos pelo TSE e por software criados por partidos políticos, pelo MP e pela OAB.

Todos os dados de uma urna eletrônica são protegidos por digital, ou seja, não é possível alterar as informações de candidatos, dados dos eleitores, resultados de votação contidos no boletim de urna ou registro de operações feitas pelo software (Log), o arquivo de Registro Digital do Voto (RDV) e entre outros arquivos contidos na urna. É importante salientar também que por meio da digital, a urna não é ível a ataque de hackers, já que o sistema operacional contido na urna é o Linux, preparado pela Justiça Eleitoral a fim de não incluir nenhum mecanismo de software que permita a conexão com redes ou o o remoto.

Controle de versão do código-fonte dos sistemas eleitorais – Uma ferramenta moderna usada contra possíveis tentativas de violação que possam ser realizadas por pessoas que trabalham diretamente no processo eleitoral, onde por meio do código-fonte, é possível acompanhar toda a modificação feita e por quem foi realizada. Somente um grupo de servidores e colaboradores do TSE pode ter o ao repositório de código-fonte e está autorizado a realizar modificações no software.

Já que as informações do sistema são sigilosas dentro do TSE, a equipe responsável pelo software da urna não é a mesma que cuida do sistema de totalização.

Segurança e confiança

Durante o pleito, servidores da Justiça Eleitoral, colaboradores  e milhões de mesários são selecionados e convocados para a prestação de apoio às atividades de transporte, preparação e manutenção das urnas eletrônicas e, nenhuma delas, tem o ao código-fonte dos sistemas eleitorais.  Diversos mecanismos de segurança, baseados em digital e criptografia, que constituem uma cadeia de confiança entre hardware e software, impedem qualquer violação na urna eletrônica.

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