Bolsonaro sanciona orçamento 2022 e vetos ficam em R$ 3,18 bilhões
Os principais ministérios afetados pelo veto de orçamento 2022 foram o da educação e do trabalho.
Por: Fernando Batista

Neste segunda-feira (24/01), foi publicada no Diário Oficial da União, a Lei nº 14.303/2022, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, o orçamento da União de 2022. O valor total da despesa, é de R$ 4,73 trilhões.
O presidente ainda vetou R$ 3,18 bilhões em gastos, que seriam destinados para o ministério do Trabalho e Educação; áreas de pesquisas científicas, políticas públicas, reforma agrária e ações voltadas aos povos indígenas.
Os vetos de gastos atingiram principalmente o Ministério do Trabalho, tendo um corte de R$ 1 bilhão. E o Ministério da Educação que sofreu um corte de R$ 739,9 milhões.
Entretanto, o presidente manteve o fundo partidário de R$ 4,9 bilhões, que inicialmente seria de R$ 2,1 bilhões. Bolsonaro também manteve o texto aprovado pelo Congresso de R$ 1,7 bilhão para reajuste a servidores.
Cortes
- Desenvolvimento Regional: R$ 458,7 milhões;
- Cidadania: R$ 284,3 milhões;
- Infraestrutura: R$ 177,8 milhões;
- Agricultura: R$ 87,2 milhões;
- Saúde: R$ 74,2 milhões;
- Ciência, Tecnologia e Inovações: R$ 73 milhões;
- Comunicações: R$ 63,5 milhões;
- Defesa: R$ 62,1 milhões;
- Justiça e Segurança Pública: R$ 54,8 milhões;
- Meio Ambiente: R$ 35,1 milhões;
- Turismo: R$ 35,1 milhões;
- Mulher, Família e Direitos Humanos: R$ 16,5 milhões;
- Minas e Energia: R$ 11,4 milhões;
- Relações Exteriores: R$ 3,6 milhões;
- Presidência da República: R$ 1,8 milhão
- Banco Central: R$ 100 mil
- Ministério da Economia: R$ 100 mil
Segundo o governo, os valores vetados se justificam pelo objetivo de ajustar o orçamento às despesas obrigatórias de pessoal e encargos sociais.
“Cabe ainda mencionar que foi necessário vetar programações orçamentárias com intuito de ajustar despesas obrigatórias relacionadas às despesas de pessoal e encargos sociais. Nesse caso, será necessário, posteriormente, encaminhar projeto de lei de crédito adicional com o aproveitamento do espaço fiscal resultante dos vetos das programações”, detalha a Secretaria.
Política Presidente